A resiliência do Cerrado na vice-presidência da SBCC


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 É sobre uma filha do Cerrado brasileiro o assunto de hoje. A Sociedade Brasileira de Citologia Clínica inicia uma série de reportagens, visando divulgar perfis dos membros da diretoria da entidade. Nesta primeira, a SBCC apresenta a sua vice-presidente, Silvia Helena Rabelo dos Santos.  

A goiana, de 58 anos, herdou do pai a paixão por microscopia. Ele foi professor de Histologia e também um grande admirador da área. Logo, o que era um encantamento daquela filha, que sempre acompanhava o trabalho paterno, tornou-se profissão, com a conclusão da graduação em Farmácia, pela Universidade Federal de Goiás. A instituição posteriormente se transformaria em sua segunda casa, pois mesmo após a formatura, continuou na unidade de ensino, só que como docente, lecionando a disciplina de Citologia Clínica, função que exerce até os dias atuais. Foi lá também onde a farmacêutica fez sua primeira especialização em Citologia, concluindo o curso em 1994. Dra. Sílvia ressalta que a UFG foi a responsável pela sua entrada como profissional no mercado de trabalho. “A Faculdade de Farmácia tem um laboratório, o Centro de Análises Clínicas Rômulo Rocha, que presta serviço à comunidade. Desde que inicio os trabalhos como professora na Faculdade de Farmácia na UFG, ou seja, desde 1994, ela atua nesse laboratório fazendo a revisão de todos os esfregaços positivos, suspeitos e insatisfatórios.  “Formamos uma equipe maravilhosa. Trabalhamos com muita parceria e respeito há mais de 25 anos”, ressalta. 

A ânsia por conhecimento fez com que goiana buscasse mais, estudasse mais, pesquisasse mais. Conquistou primeiramente, o título de Mestre em Patologia pela Universidade de Brasília, em 1998. Depois, concluiu doutorado (2005) e pós-doutorado (2010), ambos em Tocoginecologia, com área de concentração em Ciências Biomédicas, na Universidade Estadual de Campinas. Ainda hoje, a Professora Silvia mantém projetos de pesquisa em parceria com os pesquisadores da UNICAMP. 

Não satisfeita em ajudar a despertar ainda mais a paixão pela Citologia Clínica nos alunos que passam pelas carteiras da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás, Silvia Rabelo, como é conhecida, entrou para a história da área no país. Em 1992, a então Associação Goiana de Citologistas foi transformada oficialmente na Sociedade Brasileira de Citologia Clínica, tendo a primeira diretoria constituída por Dr. Amado Barbosa de Jesus, Presidente; e Dr. Durval Flávio de Souza, Tesoureiro. Silvia Rabelo assumiu a Secretária Geral. Desde então, ela segue contribuindo para a SBCC, atualmente, como já mencionado, na vice-presidência, ao lado de Dr. Carlos Eduardo de Queiroz Lima, que está presidindo a entidade.  Para ela, os dois formam uma excelente dupla. “Carlos Eduardo é uma pessoa muito coerente. Nós trabalhamos muito bem juntos, ambos, em prol do exercício da Citologia Clínica com qualidade e com muita responsabilidade”.  

Com carreira mais que consolidada, a vice-presidente da SBCC deixa uma mensagem para os que estão iniciando na profissão. “Conhecimento e Perseverança! Sempre se primar pela qualidade! É respeitar o juramento que fizemos em nossa formatura de estar sempre buscando propiciar o bem! Nossa meta é o diagnóstico e precisamos trabalhar com o maior comprometimento possível, respeitando e considerando que atrás daquela lâmina tem a vida de uma pessoa”. 

Dra. Silvia Helena Rabelo dos Santos é casada e é mãe de três filhas

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