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Papanicolau mais eficaz para prevenir câncer de colo uterino

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A campanha do Outubro Rosa, no Amazonas, devido ao alto índice de mortes por câncer de colo uterino, é mês de alerta para este tipo de câncer e mês de orientação para que as mulheres façam anualmente o exame de Papanicolau (preventivo), após o início da vida sexual.

Enquanto em todo o mundo e nas demais regiões do Brasil a campanha tem como bandeira a detecção precoce do câncer de mama, alertando para a importância do autoexame e a realização da mamografia a partir dos 40 anos de idade, no Norte é preciso se destacar também o câncer de colo uterino.

A afirmação é da ginecologista da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), Mônica Bandeira de Melo, conhecida pela luta empreendida em defesa da saúde da mulher e a mobilização, desde 2011, pela implementação gratuita da vacina contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) para as meninas de 11,12 e 13 anos de idade em todo o Estado. Agora, ela propõe a adoção do Papanicolau com Citologia em Meio Líquido com Automação para o rastreamento do câncer de colo uterino.

No método convencional, o material produzido para o exame (a lâmina), aproveita apenas 20% das células cervicais. Já no método da Citologia em Meio Líquido, 100% das células são aproveitadas e, ao chegar no Laboratório, esse material é “tratado” numa máquina especializada, que proporciona uma leitura mais clara e eficaz.

Dados Alarmantes

“Em quase todo o mundo, o câncer de mama é o que mais acomete as mulheres, porém, no Amazonas, o de colo uterino ainda é o mais prevalente entre elas. Com exceção dos países africanos acometidos pelo HIV, imunossuprimidos, Manaus é a capital mundial deste tipo de câncer. Precisamos mudar essa realidade; esta é uma dívida histórica para com as mulheres do nosso Estado”, diz a médica.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o mais incidente na região Norte (23,57/100 mil). Nas regiões Centro-Oeste (22,19/ 100 mil) e Nordeste (18,79/ 100 mil), é o segundo mais frequente. Na região Sudeste (10,15/100 mil), o quarto e, na região Sul (15,87 /100 mil), o quinto mais frequente. Nos países desenvolvidos a taxa de incidência é menor que 10 para cada 100 mil habitantes. No Amazonas ela é de 35,32 e, em Manaus, essa taxa é de 52,33.

Em 2014, foram detectados 640 novos casos, com 289 mortes (uma mulher morre a cadadois dias por câncer de colo uterino), mas essa é apenas a ponta de iceberg, pois muitas mulheres morrem em casa sem diagnóstico.

“Quando nos referimos a todos esses números, estamos falando de pessoas, não esqueçamos nunca disso! É cruel, tendo em vista que se trata de uma patologia adquirida sexualmente, evitável, e de evolução lenta (entre 10 a 15 anos)”, revela Mônica Bandeira de Melo.

Cobrança do ministério

Mônica Bandeira cobra do Ministério da Saúde uma abordagem regionalizada e medidas mais efetivas na prevenção câncer do colo uterino para o Amazonas. “É preciso investir em alta tecnologia, considerando as especificidades, e os imensos obstáculos a serem vencidos no nosso estado”, diz.

A Citologia em Meio Líquido  existe nos países desenvolvidos há anos e no Brasil em laboratórios privados renomados e de medicina de grupo (planos de saúde). Pelo SUS, oferecem o exame apenas o Laboratório Central de Belém (PA) – única capital do País, a oferecê-lo desde abril de 2014, o Hospital de Câncer de Barretos (SP), e o Hospital AC Camargo (SP).

A médica ressalta que a parceria estado/município é imprescindível. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa)  disponibiliza, a partir deste mês de outubro em nova sede, o Laboratório de Citopatologia Professor Sebastião Ferreira Marinho, que oferece espaço físico adequado para receber a tecnologia da Citologia em Meio Líquido com Automação, bem como os recursos humanos capacitados.

“Precisamos urgentemente de mais centros de referência na capital e no interior do Estado, que ofereçam colposcopias com biopsias e conizações. É indigno, imoral e inaceitável que em 2015 ainda tenhamos tantas mortes de mulheres, por esse tipo de câncer”, adverte.

A Citologia em Meio Líquido com Automação permite que 100% das células sejam aproveitadas e, ao chegar no Laboratório de Citopatologia, o frasco com o material coletado é colocado numa máquina especializada que elimina os artefatos (sangue, muco, secreção vaginal), e possibilita que as células sejam distribuídas uniformemente, num pequeno espaço, e em 1 única fina camada (não há sobreposição), o que torna a leitura mais clara e eficaz, possibilitando inclusive o ressecamento e contaminação por fungo.

A automação é indispensável para o rastreio do câncer de colo uterino no serviço público, pois faz a leitura da lâmina de forma automatizada.

Fonte: A crítica

Exames citológicos que ajudam na detecção precoce do câncer de mama

Presidente da Sociedade Brasileira de Citologia Clínica – SBCC , Dr. Carlos Eduardo Queiroz, em entrevista a TV Mirante / MA, durante a X Jornada Brasileira de Citologia Clínica, fala juntamente com a Dra. Rita Bacelar, representante da SBCC / MA, falam a respeito dos exames citológicos para a detecção precoce do câncer de mama.

Dr. Carlos Eduardo Queiroz
Presidente da Sociedade Brasileira de Citologia Clínica – SBCC

CURSO DE CITOLOGIA CLÍNICA PROMOVIDO PELO HOSPITAL MILITAR DE ÁREA DE MANAUS E A SBCC-AM

Nos dia 17, 18 e 19 de setembro foi realizado o Curso teórico-prático em Citologia Clínica no Hospital Militar de Área de Manaus. O principal objetivo do Curso foi promover a disseminação da grandeza e da importância da citologia clínica como ferramenta de combate ao câncer do colo uterino. O evento foi de caráter beneficente, houve arrecadação com a taxa de inscrição e alimentos, o qual será doado ao Abrigo Moacyr Alves.

No dia 17 o evento contou com a participação dos palestrantes 2 Tenente  Karlisson Richard Granjeiro Pinto, o qual foi o mentor e organizador do evento, e ministrou palestra sobre “Procedimentos  Técnicos do Exame Citopatológico”. Assim como, a participação do 2 Tenente Paulo Roberto Alves Bezerra, que abordou o tema sobre “Lesões pre-neoplásicas e neoplásicas”. O curso contou com a ilustre participação da Drª. KARLA REGINA LOPES ELIAS, que abordou o tema “Procedimentos pré analíticos, programas de controle, condutas clínicas, legalidade e empregabilidade em Citologia Clínica”.

Nos dias 18 e 19 foram realizadas as atividades práticas, tais como, diferenciação das citologias em meio líquido e convencional, preparo de lâminas de citologia em meio líquido, coloração e montagem de lâminas e reconhecimento das células dentro dos limites da normalidade, processos inflamatórios e agentes, lesões de baixo e alto grau.

O evento foi encerrado pelo Major Anderson Soreano de Lima, o qual frisou a importância do evento, que vem engrandecer e contribuir para o crescimento dos profissionais no Amazonas, uma vez que houve participação de profissionais Farmacêuticos  de regiões interioranas, tais como do Município de Iranduba e Município de Boca do Acre.  Por fim o 2 Tenente Granjeiro finaliza agradecendo a participação de todos, e  em particular, a da representante da Sociedade Brasileira de Citologia Clínica no Amazonas, que abrilhantou o evento e nos honrou com sua presença, principalmente, por nos proporcionar uma palestra de altíssimo nível.

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o GT sobre Citologia do CFF e a Sociedade Brasileira de Citologia Clínica – SBCC estiveram reunidos no Ministério da Saúde (MS)

No data de hoje dia 13 de agosto de 2015, o GT sobre Citologia do CFF e a Sociedade Brasileira de Citologia Clínica – SBCC estiveram reunidos no Ministério da Saúde (MS) com diretor do DATASUS Dr. Giliate Cardoso Coelho Neto, e com a Srta. Daiane Ellwanger Araújo Analista Técnica de Políticas Sociais CGSI/DRAC/SAS/MS para tratar do informe de 04/08/2015 divulgado na página do Sistema de Informação do Câncer – SISCAN, no qual relata a instabilidade do seu funcionamento sendo instituídos a todos os laboratórios de citopatologia prestadores de serviços para o SUS a necessidade de redigitacão dos exames de citopatologia com fechamento do BPA na competência de julho de 2015 no sistema BPA-Mag. 

O GT sobre Citologia do CFF a SBCC relataram a coordenação do DATASUS e a Analista do DRAC/SAS/MS os enormes transtornos promovidos aos prestadores de serviço por essa instabilidade no SISCAN, os quais estão gerando um comprometimento no funcionamento dos laboratórios devido a necessidade da redigitacão da produção dos exames citopatológicos para alimentar o sistema BPA-Mag num período de tempo curto, que possivelmente vão acarretar transtornos no tempo de liberação dos laudos citopatológicos , bem como o não acompanhamento das pacientes com exames citopatológicos alterados no SISCAN além de possibilitar o comprometimento de todos os prestadores de serviço ao SUS no cumprimento da Portaria MS nº 3388 – Qualicito. 

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